Posted by : luh reynaud sábado, 24 de novembro de 2018



Saudações, sobreviventes! Após superar o sangue derramado no amaldiçoado forte dos lordes do caos, você sabe que não há mais volta, que sua vida a partir de agora será dedicada a arriscar-se em nome de ouro e glória. Viajando através das vilas de seu reino, você encontra um rumor numa das mais podres e sujas tavernas: um ancião afirma que as estrelas estão se realinhando, abrindo passagem ao Portal Sob As Estrelas, que levaria a um covil repleto de perigos e joias valiosas. O ancião não teve coragem o suficiente quando era jovem e hoje apodrece remoendo o passado. Mas você, um aventureiro jovem e sagaz, já iniciado em sua vida de desafios e morte, não irá perder sua chance. Agora que as estrelas estão em seu devido lugar, o portal se abre mais uma vez...

Sobre as Últimas Sessões

Em nossas últimas sessões de DCC RPG, aldeões de Kakaricoh desafiaram o maldito forte que outrora os atormentara e derrotaram os lordes caóticos que lá habitavam. Tais desafios deixaram alguns poucos sobreviventes, mas que conseguiram glória o suficiente para tornaram-se verdadeiros aventureiros, levando-os ao primeiro nível. DJ, o fazendeiro, tornou-se um ladino astuto e malicioso; H, o halfling, passou a valer-se de duas espadas curtas e do arriscado jogo com a sorte; Gibrin e Goblin se tornaram valorosos guerreiros anões; e Menino Ney recebeu as bênçãos de All Bueno, um deus esquecido.

Sobre a Nova Sessão

Dois dos jogadores da aventura anterior não compareceram, contudo tivemos três novas adições no grupo: minha namorada, meu irmão e um membro da minha campanha principal de Tormenta. Deixei que alguns dos jogadores pudessem controlar os aventureiros de nível 1 dos jogadores que não haviam comparecido, além de poder criar um novo peão de nível 0. Para aqueles que não conheciam o jogo ainda, optei por deixá-los criar três personagem de nível 0 mesmo, a fim de explicar melhor os conceitos de DCC e tudo mais.

Os Personagens

Paulo Furão – Gibrin, anão ex-ferreiro de panelas e atual aventureiro de machado e escudo; e Kayn, membro da Irmandade das Sombras.

Arthur Autista – Menino Ney, clérigo do Deus All Bueno; e seu guarda-costas, o anão chamado Goblin.

Thiago Thigas – DJ, ex-fazendeiro que se oculta nas sombras; e Messias, o anão pastor e seu porco Judas.

Keven Ladrãozinho – H, o halfling saltitante e sortudo; e Pantheon, soldado assassino de héteros.

Concita Cabelo – Antonia, a mendiga sapatona; Dandara, ex-escrava abolicionista; e Maria Márcia, anã mineradora vaidosa.

João Perdido – Valuk, coletor de impostos; Astaroth, halfling comerciante; e Behemoth, anão bauzeiro.


Portal Sob as Estrelas

A aventura se iniciou com o grupo em frente a um monumento semelhante ao Stonehenge, cujas rochas se sobrepujavam e formavam um tipo de umbral, uma porta vazia. Com as estrelas alinhadas, um potente feixe de luz descia à terra e, refletido pelas calmas e límpidas águas de um imenso lago que lá havia, iluminavam entre o monumento, tornando-o um tipo de portal misterioso semelhante a uma nebulosa.

O grupo sobrevivente da destruição do forte do caos se uniu a alguns aldeões corajosos em busca de ouro. Mesmo amedrontados sobre o que haveria do portal misterioso, todos adentraram rumo ao desconhecido. Narrei que ao atravessar o umbral místico, todos sentiram como se o mundo piscasse, fazendo-os viajar por entre um céu estrelado, para em seguida perceberem-se num corredor escuro como o firmamento.

Logo de início, após um curto corredor, o grupo se viu frente a um portão de bronze com imponentes entalhes em forma de leão, que eram tocados pela luz estelar que atravessava o portal. O grupo, ao perceber que o portão se mostrava instransponível, logo teve uma idéia: o ladrão sugeriu a um dos anões que refletisse a luz estelar com seu escudo, de forma que a fizesse tocar do centro da face do leão. Ao fazer isso, o portão magicamente se abriu, revelando um imenso salão escuro.

Ao acenderem suas tochas, o grupo de valentes aventureiros se viu numa pequena sala com uma porta prateada flanqueada por dois pares de estátuas, cada qual portando uma lança em posição de arremesso. Temerosos de que aquelas imagens criassem vida e os atacassem, os jogadores decidiram averiguar (malditos jogadores metagamers...). O anão Goblin se aproximou e as acertou com seu grande machado de guerra, mas sem causar quaisquer danos, pois a matéria-prima das estátuas parecia extremamente resistente. Contudo, ao dar as costas para afirmar a segurança aos companheiros, o anão acabou sendo parcialmente empalado! As estátuas passaram a arremessar suas lanças de forma mecânica, tal como autômatos, uma armadilha perversa criada por quem quer que fosse a mente por detrás das ruínas estelares... Contudo, a armadura do explorador subterrâneo foi sua salvação, uma vez que resistiu a todos os ataques exceto um, aquele que o empalou. Seu amigo e protegido, o sacerdote Ney, orou a seu deus e obteve um milagre, curando o ombro do anão do ferimento mortal.

Até então, o grupo estava indo muito bem, mas na sala seguinte as coisas começaram a desandar... Um salão imenso se abriu, com quatro portas, uma em cada parede do salão e uma imensa estátua do que parecia ser um campeão bárbaro apontando para a porta da qual eles acabavam de passar. O grupo passou a discutir sobre qual das passagens iriam, mas não sabiam que um conflito se iniciava em meio a eles. Pantheon, o soldado, conspirava em segredo contra o coletor de impostos Valuk, uma vez que os dois possuíam fortes desentendimentos passados. Resultado? Na primeira oportunidade, Pantheon acabou empalando Valuk com sua lança, surpreendendo a todos. No meio da confusão, o ladrão se escondeu nas sombras, pois não se sentia seguro em confiar em seus “companheiros”. O bando inteiro se desentendeu e se separou em quatro, cada um lidando com uma das portas. Contudo a idéia se revelou a perdição de todos quando perceberam que a estátua os seguiu, apontando seu indicador para um dos grupos. Achando estranho, os aventureiros resolveram abrir a porta e entrarem o mais rápido possível – e assim que o fizeram, sentiram labaredas flamejantes voando através do indicador do campeão, queimando o grupo que fugia. Messias foi levemente queimado antes de passar pela porta da direita, contudo seu porco não teve a mesma sorte (e acabou virando bacon...). A estátua, imparável, passou a apontar suas chamas para os outros grupos, o que acabou causando ferimentos em alguns deles, e destruindo completamente o bando que tentou seguir pela porta da frente (Antonia, Astaroth e Behemoth).

Nessa confusão de chamas, todos os personagens do meu irmão acabaram mortos, mas como ele não estava se sentindo muito bem pra jogar, decidiu só assistir. Embora meio triste por ele não ter se divertido muito, resolvi prosseguir. Ele parecia não estar muito legal mesmo.

Bem, a personagem Dandara resolveu averiguar melhor aquele lugar, analisando a estátua, as paredes e inscrições. Acabou por descobrir que as ruínas se tratavam da morada de um antigo campeão guerreiro, um general-feiticeiro, que em eras passadas conquistou inúmeras nações com seu exército treinado na guerra e nas artes mágicas. Contudo, o conhecimento da ex-escrava não era o suficiente para desvendar todos os segredos existentes nas ruínas.

Enquanto isso, os dois anões guerreiros, o pastor (e seu bacon) e Menino Ney se viram no que parecia ser uma catacumba fétida e há muito esquecida. Seis esquifes permaneciam de pé enquanto na parede oposta um arsenal de armas os esperava. Entretanto, explodindo os esquifes, uma massa de esqueletos disformes passou a rodear os exploradores, logo levando o pastor para o reino dos mortos. Ney manteve seus amigos de pé através de orações curativas, enquanto os anões derrubavam os desmortos com suas armas. Por fim, quando o último caiu, o grupo saqueou o arsenal, pegando armaduras e armas velhas, mas que podiam ter utilidade.


Do outro lado, o ladrão, o adepto das sombras, o halfling e o soldado seguiram por uma curva até encontrarem um salão imponente com um trono gigante no centro. Curiosos por saber o que aconteceria caso sentassem no trono, logo rumaram a ele, mas acabaram surpreendidos por uma serpente coral de proporções gigantescas. “Sou Ssisssuraaaaggg, e vocês são intrusos de meus domínios!”. A monstruosidade possuía um chifre no meio do crânio e mordidas infernais enquanto sibilava por entre os invasores. Pantheon pereceu pela cobra, que o atacou por trás, assim como Kayn, que logo caiu morto. Quando derrotada, a serpente logo se tornou cinzas, fazendo restar somente seu chifre demoníaco que, quando tocado por H, o fez entrar em contato com uma entidade estranha, que propôs um pacto com o mesmo. O halfling recusou por hora, mas prometeu pensar sobre o assunto. Enquanto isso, DJ sentava no trono e sentia um tipo de conexão com as estrelas, contudo ele parecia não possuir o intelecto necessário para tal.

Após isso, todos os aventureiros sobreviventes retornaram para o salão das chamas, onde a estátua do campeão insistia em queimar quaisquer invasores. Tomado de fúria, e aproveitando-se da distração que Dandara causava, Menino Ney usou sua lança para atacar a estátua num local, digamos, não usual. Por mais estúpida que tenha sido a idéia, a sorte parecia estar do lado do clérigo, uma vez que a arma acertou os mecanismos centrais da armadilha, fazendo-a partir-se em mil pedaços! No meio dos dejetos, Dandara encontrou um rubi estranho que acreditou ser o “coração” da estátua, e quem sabe o do “general-feiticeiro” que ela havia lido nas inscrições.

Seguindo pela porta que restava, os aventureiros deram de cara com uma sala comprida, com pilares que rodeavam uma piscina de brilho cristalino, que logo foram examinar. O ladrão, como de praxe, se escondeu nas sombras, longe dos olhares curiosos, onde acabou entrando em contato com um estranho povo feito de cristal que a princípio o amedrontou, mas logo em seguida se mostrou inofensivo. Os homens-cristais apenas procuravam alguma fonte luminosa e se aqueciam nela. O grupo até cogitou a idéia de destruí-los e saquear seus cristais, mas algo, talvez empatia, tenha os impedido.

Maria Márcia e Dandara ignoraram os rapazes e seguiram em frente, encontrando no fim do cômodo uma escadaria em espiral que descia para um andar subterrâneo. Logo encontraram uma saleta desorganizada, com uma mesa central e vários mapas, manuscritos e miniaturas de guerra espalhadas. Nos papéis podia se ler acerca de planos do general-feiticeiro, a descoberta de uma forma de viajar por entre as estrelas e manter seu corpo intacto. Talvez esse fosse o propósito das ruínas...

Enquanto isso, o anão Goblin, ao avistar a piscina brilhante e cristais que permaneciam fincados em seu fundo, logo se lembrou da aventura anterior, na qual as caveiras da piscina foram de vital importância no cumprimento do objetivo. Com o objetivo de se sacrificar, se lançou nas águas brilhantes, mas acabou batendo a cabeça no fundo da piscina. Com isso, percebeu que aqueles itens preciosos poderiam ser de valor fora das ruínas e começou a arrancá-los. Seus colegas H, Gibrin e Ney também se dispuseram a ajudar, enquanto DJ apenas observava... Com o tempo, passaram a arrancar muitas, mas muitas joias, o que acabou por criar inúmeros buracos no fundo da piscina, que faziam vazar a água e diminuir o nível do líquido. Em dado momento, tamanha era a vazão da água que o chão da piscina finalmente rachou e cedeu, jorrando todo o líquido, os cristais restantes e os aventureiros que lá estavam para o nível inferior! Rolei dano de queda em todos eles, mas nenhum chegou a ter ferimentos mortais. Mas o pior os aguardava.

Depois e alguns segundos atordoados pela queda, os aventureiros caídos perceberam que estavam rodeados de estátuas de barro e que no fim do grande salão havia uma fileira de estátuas prateadas em frente à imagem de um imponente campeão dourado. Seria aquele o campeão das ruínas?

O ladrão observava a cena espantado, mas logo viu um jeito de se aproveitar da situação. Pegou um dos sacos de joias, disparou uma flecha no clérigo e sumiu, deixando seus tolos companheiros para trás e fugindo do perigo que se apresentava. Maria Márcia e Dandara, que estavam na sala dos manuscritos e mapas, ouviram um som estrondoso que vinha de seu andar, abriram uma das portas e se depararam com a cena de seus colegas aventureiros. O campeão dourado sentado no trono era sem dúvidas o general-feiticeiro!


O general teve seu corpo de ouro animado por magia e, com um gesto de sua mão, ordenou aos soldados de barro que destruíssem os intrusos. Porém, algo os atrapalhou: seus corpos feitos de barro, ao entrarem em contato com a água da piscina desmoronada, tornaram-se lama e logo se desmancharam no chão. Furioso, o general tornou a ordenar, dessa vez seus capitães prateados, somente para vê-los explodirem em pedacinhos. O grupo, num insight, percebeu que aqueles seis capitães deveriam ser as almas daquelas pilhas de ossos que derrotaram nas catacumbas e por isso não eram mais capazes de se manter. Irado de ódio, o general-feiticeiro resolveu enfrentar o grupo por si só, saltando com seus quase três metros de altura para o meio da sala.

O halfling, completamente irado pela situação em que estavam, começou a culpar o clérigo, pois os dois já não tinham um bom convívio das aventuras passadas. Bem, ao menos essa foi a desculpa que o jogador usou para atacar o companheiro. Com sua sorte incrível e suas lâminas, H chegou a quase matar o clérigo, mas foi parado pela dupla de anões e morto perante o colosso dourado que se apresentava. O general-feiticeiro, possesso pela ira de ter seu  plano secular estragado por um grupo exploradores metidos, direcionou um de seus punhos poderosos rumo a Goblin, que foi salvo no último instante pelo amigo que acabara de salvar. Menino Ney, com a força que e restava no corpo, saltou e recebeu o golpe no lugar de seu amigo, tendo o peito perfurado pelo colosso. Dandara, que observava ao longe, resolveu ajudá-los, destruindo a jóia que acreditava ser o coração do general. A tática atordoou o colosso e deu ao bando tempo o suficiente para contra-atacar! Uma verdadeira chuva de golpes de machado se sucedeu e finalmente decepou a cabeçorra de ouro da estátua viva, dando fim à vida e aos planos do general-feiticeiro.

Os sobreviventes da incursão, Goblin, Gibrin, Maria Márcia e Dandara, levaram para si a cabeça de ouro como recompensa, uma vez que não possuíam força o suficiente para carregar todo o corpo do monstro. Contudo, ao analisarem uma das paredes, acabaram descobrindo uma passagem secreta para a sala de tesouro do general! Lá encontraram inúmeras moedas de ouro, um arsenal de armas e armaduras, um bastão gravado com um brasão demoníaco, um grimório profano e, finalmente, um orbe de brilho estelar. Dandara, ao analisar o orbe, entrou em contato com seres estranhos de cabeça de bode, que pareciam vê-la através do item. Eles falavam que serviam a uma entidade poderosa que havia escolhido o general como seu herdeiro. Porém o feiticeiro guerreiro mostrou-se incompetente em seus deveres e por isso pereceu. Os seres, chamados de Habitantes das Estrelas, propuseram um pacto com Dandara: a mesma receberia poderes estelares contato que servissem aos propósitos da raça extraterrena... E sua primeira missão seria obter a segunda parte do bastão demoníaco...

Conclusão

Eu mestrei essa aventura há alguns meses, mas havia ficado devendo um diário por aqui. Meus testes com Dungeon Crawl Classics tem tido resultado bem satisfatórios – embora nem todo mundo tenha gostado do estilo, aqueles gostaram, gostaram muito! Acho interessante que o próprio manual básico pressupõe isso, que o sistema é bem específico pra agradar um nicho de jogadores de RPG, fugindo do heróico padrão. Minha namorada, por exemplo, adorou.

Busquei ao máximo satisfazer os jogadores em suas expectativas, quero dizer, àqueles que buscavam combates, narrei combates, àqueles que buscavam exploração, narrei exploração, e assim por diante. Mas não fui bem sucedido nisso com o meu irmão, ele ficou extremamente perdido e não curtiu muito...

Um comentário interessante é que esse meu grupo é bem sortudo nas suas escolhas. Na primeira aventura, Arthur acendeu o incenso contra o kraken do Mar Estrelas, evitando um grande massacre. Já nessa, ele deu a idéia de pegarem as joias da piscina, o que levou à morte dos soldados de barro. Bem legal de DCC recompensar as ideias loucas dos jogadores!

Por fim, gostaria de contar aqui sobre uma ótima aquisição que tive, o manual básico brasileiro de DCC em mídia digital! Aproveitei uma grande promoção de Black Friday e adquiri o manual básico e algumas aventuras pela New Order por um preço camarada. Então preparem-se pra muito mais DCC por aqui!

{ 6 comentários... read them below or Comment }

  1. Simplesmente, épico. Dcc é um ótimo sistema, mas que pouco jogado - apenas como um pequeno one-shot -, e ler as aventuras assim com os personagens upados e tal, é otimo, como exemplo a saga aí do menino ney kk

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    1. Nós vamos prosseguir e montar uma ótima campanha de DCC!

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  2. Só não curtir os personagens se matando... eu ouvi um stream de AD&D com amigos jogando e me surpreendi, pois nunca aconteceu comigo, a situação tava tensa e era morte certa pro dois PJ´s, sabe o que um deles fez?? Pulou no mostro e segurou pro amigo fugir... não deu certo e o mostro errou todos os ataques então eles decidiram fugir juntos no turno deles! Quando eles estava pra fugir o amigo que pulou no inimigo, deu meia volta e foi em direção ao mostro pra salvar o amigo!! Caralho doido!! Em nenhuma mesa que joguei ninguém fez tal coisa! Muito foda o laço de amizade!! O narrador teve pulso firme pra matar o PJ que "estava ganhando tempo" pro amigo fugir!! A cena foi tão foda que eu não mataria o PJ!! Mas Old School é assim... é um mundo cruel!! Quando verdadeiros amigos jogam RPG, a parada fica muito bonita !! (Não curto x1 entre PJs, pra isso basta jogar LOL)

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    1. Também já ocorreu de, numa das minhas mesas, um dos personagens se sacrificar pra permitir que os outros fugissem, foi uma cena épica pra caralho!

      É realmente triste que os jogadores tenham tido ma indole e abusado do Player Vs Player na minha mesa. Tanto que, apos a sessao em questao, tive de conversar com todos e vetar a briga entre personagens, todos ouviram e concordaram, pois ja estavam ficando chateados com a situacao. Hoje em dia o grupo é muito unido e sempre se ajuda!

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  3. Muito irado esse sistema. Não para de morrer gente. Gosto muito quando as escolhas dos jogadores tem consequências. Excelente, o jogo.

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    1. DCC é um sistema muito mortal, mas muito recompensatório. Os jogadores criam um afeto muito grande pelos personagens que sobrevivem e começam a pensar tres vezes antes de enfrentar alguma coisa.

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