Archive for junho 2016

Lista de Apps Uteis para Seu Jogo de RPG

By : VMaia

Foi-se o tempo em que o bom e velho Role Player Game era coisa feita de forma totalmente analógica. Desde o surgimento dos RPGs eletrônicos que a tecnologia e suas ferramentas tem sido aplicadas a esse nosso querido hobbie.

Nessa era de smartphones, tablets, netbooks, androids, aplicativos (apps) e etc. a tecnologia e seus recursos ainda continuam a alcançar o nicho rpgistico da sociedade. Por isso eu trago a vocês uma pequena lista de apps para seu sistema android que podem ser úteis na hora de você e seus amigos rolarem os, tão difíceis de encontrar, dados de RPG. 

  •  D20 Loaded Dice Roller: Além de possuir todas as opções de um rolador de dados normal, com todos os tipos de dados, configuração de sequência de roladas, etc. também possui uma ferramenta de controle sobre a sorte dos dados, eliminando margens indesejáveis. Você pode configurá-lo para nunca rolar intervalos de resultados, como dado mínimo, máximo, 1-10 em um d20, por exemplo. Isso pode acabar com a diversão do seu jogo se você gosta de jogar no estilo venha o que vier, com tanto a chance de rolar falhas como acertos críticos.  Se usar os mesmos parâmetros de dados para PC’s e NPC’s, o jogo não ficará desequilibrado, já que todos terão bons dados. Muito útil em jogos onde se quer passar níveis de poder elevados, sem nunca haver falhas criticas reais, apenas falhas circunstanciais.
  •  Dice Companion: um rolador de dados simples, mas eficiente. Possui todos os dados, sequencia de roladas de dados, e opção de rolar as habilidades de um jogo do sistema d20. É leve e consume pouco da ram de seu aparelho, rodando rápido.
  • Spellbook - d&d 3.5: com todas as magias open license da edição 3.5. esse app se diferencia por além de agilizar as buscas das descrições de magia de suas classes conjuradoras, possuir o recurso de adicionar suas próprias magias. Ou seja, mesmo que seja compatível apenas com o livro básico do 3.5 você pode, se tiver paciência, criar um compendio de magias de qualquer edição ou cenários. Além de suas próprias inventadas. Pode requerer internet para consultas no google de magias que não possui em sua biblioteca.
  •  Spells container: biblioteca de magia com as magias das classes conjuradores de 3.5. Também possui a opção de adicionar magias em sua biblioteca. Trás como diferencial o recurso de ligar as magias com descrições idênticas, como por exemplo proteção contra o mal/bem/caos/ordem.
  • Hero shopping list: em sua versão beta apenas. Possui os preços de todos os equipamentos básicos do D&D 3.5 e do Pathfinder. Promessa da desenvolvedora que contará em sua versão oficial com equipamentos obra-prima, armas magicas +1 e armas de prata.
  • AD&D toll:Random encounters: apesar do nome é um aplicativo compatível com D&D 4 ed. Disponibiliza tudo que um encontro aleatório precisa: experiência, tesouros, status do monstro e categoria de encontro com monstros que andam em grupo.
  • RPG Encounter: Mais do que um gerador de encontros, esse aplicativo ajuda aos mestres e narradores de muitos tipos de jogos e sistemas por trazer ideias de aventuras e aventuras pré-prontas. Dá suporte para d&d, pathfinder, AD&D, warhammer, FRP, D20 system, storyteller, entre outros. Conta com mais de 1500 encontros, quest, locais, campanhas e ideias. Basta escolher um dentre os muitos modelos de jogos, fantasia rural, fantasia urbana, horror, sci-fi, futurístico, espacial, mundos aquáticos, mundos desérticos e etc. O usuário ainda pode personalizar um modulo próprio, usando o aplicativo para criar campanhas em seu universo.
  • Songs & Dragons: gerenciador de áudio para suas campanhas. Ele não possui nenhum áudio em sua biblioteca, você é quem precisa fazer uploads de seus sons. Serve para criar eventos com sequencia de áudios predefinido. Além de ter a opção de rodar várias faixas de áudios ao mesmo tempo. Funciona melhor em tablets que smartphones.
  • RPG map: Criador de mapas com três tipos de cenários distintos. Fantasia, horror e sci-fi.. Cor da grade personalizada. Tamanho do mapa variável, adiciona descrições no mapa, adiciona informações que apenas o mestre pode ver. Classifica as imagens como três tipos de objetos: tokens de PC’s e NPC’s; azulejos (o mapa em si); e objetos de decoração (apenas desenhos). O melhor dele é que possui auto-save. Você não corre o risco de perder alterações ou criações por ficar sem bateria ou outros imprevistos.
"Apple Store"

Todos estes aplicativos podem ser encontrados na google store e são gratuitos para seu sistema android. Infelizmente todos estão em inglês. 

Nenhum desses apps foi utilizado ainda por nós do Critico 6, por isso essas são descrições tiradas direto dos próprios apps. Caso você utilize algum, deixe sua classificação e comentário. Deixe também suas sugestões de app. Ajude-nos a divulgar e facilitar a entrada de outras pessoas no RPG.

Tio Victor, um dinossauro vagando em plena era digital.

Atrás de Você: Capítulo 5 - A Morte Sem Adeus

By : luh reynaud

Capítulo 5: A morte sem adeus

[Natália]
Naquele corredor minúsculo, eu estava caindo enquanto Deadhead avançava rapidamente em minha direção – e eu sabia que se o tocasse iria morrer, logo botei o pé em uma pedra e pulei por cima dele. Caí machucando o joelho direito. Deadhead virou com o rosto esquelético e avançou novamente, fechei os olhos aceitando a morte, mas não morri.

- Não toque na minha mestra! – ouvi uma voz estridente dizer.

Um gato falante havia acabado de salvar a minha vida. Não, eu não ia fazer perguntas.

Corri e chutei Deadhead onde a faca estava, e ele cambaleou, então aproveitei, peguei o gato e dei dois passos para trás. Deadhead estava longe de estar morto, eu sabia disso, mas eu ganharia tempo se ele estivesse longe.

- Quem é você, gatinho?

- Meu nome é Félix, vim salvar você! O poder de Deadhead não me mata.

- Bom garoto...

Eu precisava de tempo, ou ao menos de espaço.

Deadhead levantou as mãos e caveiras vermelhas vieram na minha direção, eram mais do que eu podia contar ou até mesmo desviar, e sem a faca, fui atingida por quase todas elas, que explodiam ao tocar meu corpo e me levavam de um lado para outro, enquanto Félix também estava sendo ferido.

Meu corpo inteiro sangrava, eu não ia aguentar muito tempo. Com os óculos rachados eu mal podia enxergar Deadhead na minha frente, espaço entre nós diminuía a cada segundo e eu não podia me mover para os lados, não naquele espaço estreito da morte.

Ele estendeu a mão para tocar meu rosto. Respirei fundo. Meu nariz sangrou novamente, como em todas as vezes que eu fazia isso.

Então estávamos no meio de um deserto, distantes um do outro. Ele ainda corria na minha direção, mas a faca ainda estava no peito dele, graças ao golpe que eu havia dado anteriormente.

- Félix, você veio me salvar, não foi garoto?

- Sim, mestra!

- Então derrube esse cabeça de caveira.

Félix correu e com o impulso derrubou Deadhead, que gritou. Cheguei perto, eu mal podia me mover, peguei a faca e enquanto eu sentia minha vida se esvair meu nariz sangrava. Movi a alma dele para outra dimensão, longe do corpo e então, eu estava no fim do caminho, os outros ainda fechados.

Fui a primeira a chegar, logo passei a mão em Félix e sentei no chão.

Naquela noite choveu no deserto, e a chuva pegou fogo.

[João]
Cheguei no fim do caminho andando ao lado de Firebrand, uma pessoa gentil apesar de tudo. De natureza calma ele me revelou os planos, pois assim como Tim, um portador forçado, Fire nunca escolheu ser um guardião. Ele vem enfraquecendo o poder de Slender há centenas de anos e por fim, dois anos atrás conseguiu ajudar Noah a sobreviver no dia do seu aniversário. Mesmo assim aquilo era uma forma de ajudar todos os portadores e como se ele deixasse de ser guardião, sua vida teria um fim, ele continuava ali, tentando ajudar todos, colocando um fim nessa maldição, nessa maldição da humanidade.

Cheguei ao fim do caminho e encontrei Natália no chão e lá estava ela com Félix. A curei com o diário e continuei com meu jeito.

- Então, o gato ajudou?

- Não! – Ela sorriu.

- Não?

- Não? – Grunhiu Félix.

- É brincadeira, gente – Ela sorriu ajeitando os óculos – Vocês dois salvaram minha vida, obrigada.

- Eu sou o incrível gato Félix!

- Mas e então, João, como foi com Firebrand? Você não parece ferido.

- Fire é bem legal, não lutamos, ele não está de um lado diferente de nós.

Conversamos enquanto olhávamos nossos amigos saírem dos caminhos, quatro deles, ao menos. Natália começou a chorar, e eu desejava não ser verdade. O som do sorriso dele veio fundo em minha mente. Mas não era real, nunca mais seria real, não importa quantas vezes eu escrevesse seu nome no diário.

[Gilson]
Persolus me pegou em sua armadilha: dezenas de facas saíam do chão e cortavam minha pele. Eu devia proteger o livro a qualquer custo, se ele fosse destruído, minha vida iria junto, então me mantive de joelhos apenas por força física – eu não conseguia sentir alguma parte do meu corpo que não estivesse machucando. O sangue caía sobre meus olhos e dificultava minha visão.

- Ah, então você ainda está vivo?

Conjurei uma magia de cura. Ele conjurou uma magia de ataque.

Eu me curava enquanto ele me feria, mas ele era mais forte. Tentei me aproximar sem comprometer o livro, mas a capa estava com arranhões. Nenhuma folha podia se perder, mas não importa o quanto eu andasse, eu sempre estava distante dele.

- Você está em um nível tão baixo que nem mesmo pode enxergar.

Lembrei do item de Vanderson e me concentrei. Arrisquei minha vida para abrir as páginas do livro e sussurrar algumas palavras: quando olhei para a frente, Persolus estava imponente, sentado em um trono, e meu corpo estava gasto, sem nenhuma magia, porém nada ferido.

- Então, Persolus...

- Finalmente pôde ver através das ilusões então! Parabéns garoto, parabéns. – Persolus batia palmas e eu mal conseguia me colocar de pé. Aquilo me dava raiva.

- Meu livro de ilusões é o meu favorito sabia? – Disse ele apontando para o livro que ele levava.

- Agora eu descobri.

- Sabia que você o primeiro a ver que era ilusão?

- Me sinto honrado por isso.

Persolus era uma pessoa muito falante, falava sobre como era o melhor, ou o mais poderoso ou coisas assim. Mas enquanto isso eu lembrei que, sem magia, um bruxo conjura usando sua própria vida.

- Viu, esse livrinho aqui venceu você! – Persolus ergueu o livro sobre a cabeça e começou a rir.

- Lança negra! – Uma lança de magia perfurou o livro. O livro é conectado a alma do bruxo. Persolus começou a pegar fogo. E eu estava de joelhos no fim do caminho.

Caí com o rosto no chão, João veio me ajudar.

[Leonardo]
Antes de cair no chão completamente, usei o último poder da máscara, sumi e apareci na frente de Swain, invoquei minha katana e cortei no pequeno espaço entre nós, entretanto ele parou o golpe com as mãos e veio novamente pra cima de mim. Continuei apenas olhando enquanto a distância se encurtava. Foi bem menos de um segundo.

Me abaixei no último momento, mudando meu equilíbrio para o outro pé e desviei usando meu ponto de apoio para cortar o corpo do meu  oponente na base da cintura. Senti a katana tocá-lo por um segundo, mas com um giro ele saiu dali e então desviou.

Estávamos de novo frente a frente, eu com uma incrível dor de cabeça, ele sem um pedaço de roupa, com um pequeno corte.

Respiração.

Por um segundo era tudo o que se podia ouvir naquele lugar, então os dois atacaram. Desviei dos golpes vindos das mãos de Swain e mesmo assim o ar me feria. Eu tentava cortar na área onde as mãos estavam, e algumas vezes consegui tirar alguns pedaços de luva, nas poucas vezes que nossos olhos se cruzavam, eu tremia com aquele sorriso macabro, estático.

Mas então resolvi sorrir de volta. Mudei de pose e preparei a espada, dei um passo pra trás quando ele avançou e fechei os olhos. Fiquei parado.

- Então garoto, aceitou morrer pelas mãos de Swain? – Ele atacou minha direita, errando o golpe.

Em uma luta, quando sua vida está em jogo, mesmo que você não queira, seu corpo vai desviar. De acordo com meu ponto de apoio, ele atacou onde meu desvio seria certo, mas eu permaneci estático, indo contra o que parecia. No momento após o erro do golpe inimigo cortei de baixo pra cima quebrando sua máscara.

Ele estava certo, embaixo não tinha nada.

Cheguei sem precisar de tanta ajuda médica. Alguns amigos riam. Vanderson estava com um olhar diferente para a vida, e eu sabia disso apenas olhando em seus olhos.

[Vanderson]
Nem mesmo com a câmera eu podia ver alguma outra coisa além da escuridão naquele lugar. Resolvi me concentrar então na única pista que eu ainda tinha dali: reconheci o rosto de Cursor, mesmo sem nunca ter visto, apenas pela voz. Talvez não fosse com os olhos que pudéssemos enxergar ali, então fechei os olhos e deixei minha mente se concentrar. Permiti que minha manopla aparecesse e andei devagar.

Cursor havia me deixado viver na primeira vez, se eu caísse de novo, iria morrer. Ela atacou, seu bastão bateu na minha manopla, colocada acidentalmente por mim ali.

- Então você começou a ver? Ótimo, odeio os cegos.

 - Estou vendo, mas... Estou de olhos fechados... Como?

- Você cresce acreditando que é com os olhos que você enxerga, e pessoas como o Welldone, se é que posso chamar aquilo de pessoa - Cursor coçou o queixo – Adoram essas coisas que vocês tem.

- Ele adora porque não tem olhos.

- Nunca teve, mas ele sempre enxergou mais que vocês, humanos.

- Você disse que já teve olhos, o que aconteceu com eles?

- Os tirei. Eu tirei meus olhos para começar a enxergar, enxergar diferente de você, nesse lugar ao menos.

- Eu quero ver, Cursor.

- Então me vença! Meu portador!

- Porque pede isso?

- Meu destino, eu vivo para trazer a visão ao mundo.

Levei uma rasteira. Coloquei a mão no chão e fiquei de pé, dei um soco no estômago de Cursor e me afastei. Juntei energia nas mãos. Ela já tava perto. A arma de médio alcance não me deixaria fazer isso.


O bastão acertou o lado do meu rosto e me fez tremer, meu ouvido sangrava. Acertei Cursor e a derrubei, ela revidou com o bastão, entretanto eu o agarrei e quebrei. Carreguei energia nas mãos e soltei como um relâmpago. O espaço de Cursor rachou e quebrou.

Eu nunca saberia como eram seus olhos, mas sei que ela sorriu no final. Saí dali e sentei numa pedra. A maior parte do grupo já estava lá. Olhei os céus de olhos fechados.

[Lucas]
Ele era muito mais forte do que eu, mas eu sempre soube disso, O Observador era um homem-monstro, braço direito de Slender, e também o ser criado para derrotar o próprio Habit. Eu não conseguia acertar e ele não parecia que iria errar uma vez sequer, eu me movia no tempo, contudo isso não parecia fazer diferença, ele sempre estava lá. A crença de que o tempo era apenas uma dimensão estava viva contra aquele oponente. Ele me atacava de vários lugares, mas eu não conseguia acertar uma única bala.

- Então, líder – Ele falava sarcasticamente – Você não vai me fazer sangrar?

Eu já não conseguia falar, estava completamente perdido por não conseguir desviar de um único golpe. Ele estava em todo lugar e ao mesmo tempo não estava em lugar algum. Como isso era possível?

- Isso não é possível, meu jovem, esse é meu poder.

- Você faz acontecer tudo que é impossível...

Ele parou na minha frente, minha arma estava em sua testa. Disparei.

- Como desviar de balas assim – Ele ria alto – Viu, você nunca me derrotará!

Mas ele devia ter uma fraqueza. A inteligência sempre foi meu forte.

Ele correu de frente e me atacou, voltei a defender. O visor do meu relógio rachou, o era impossível, mas eu já estava acostumado com aquilo, depois de tudo. Ele atacou de frente então eu... Avancei.

Ele errou o golpe. Tecnicamente isso seria impossível. Sorri e corri com o pouco de energia que restava em mim, cheguei ao fim dali. Estávamos numa cúpula de energia, e ali, tudo que era impossível iria acontecer, e isso não se resumia aos golpes dele, e por isso meu item não funcionava.

Chamei as pistolas e disparei pra trás. O sorriso desapareceu do rosto dele. O tiro pegou na testa. Ele estava na minha frente.

Sai dali e fui recebido por alguns amigos. Os sete caminhos estavam abertos.
Natalia chorava. Comigo, éramos seis.

[Thales/Habit]
Cortei o ar a minha frente para atingir Scars porém ele desviava e contra-atacava, era um começo ótimo de batalha. Os instintos e a cura de Habit me mantinham vivo já que a cada segundo próximo daquele cara, feridas se abriam em meu corpo. Todo golpe que eu acertava nele se tornava automaticamente uma cicatriz.

- Divertido – Gritou Mr. Scars.

- Não mais do que pra mim! – Respondeu Habit.

- Só é uma pena que não vai aproveitar muito mais – Terminei.

Ele desviou do golpe de foice dando um passo pra trás, movi meus pés e dei um chute em seu estômago, minha foice sumiu e as espadas negras apareceram. Ele desviou de 5, segurou duas. A última estava em minhas mãos. Ataquei, suas mãos não podiam conter meu golpe e um grande corte apareceu em seu peito.

Ele devolveu o rasgo em meu ombro, que sangrou e sumiu. As espadas se moveram e perfuraram o corpo de Scars, todavia ele contra-atacava usando uma das minhas. Faíscas voavam apesar da forma sombria das lâminas.
A perfuração constante não permitia que as cicatrizes aparecessem. Olhei para o brilho das algemas em meu cinto.

- Vou apostar tudo, Habit!

- Vamos lá garoto!

Comecei a usar o teleporte, aparecia de vários lugares acertando Scars, que se curava, defendia, me machucava. Acertei seu queixo e dei um passo pra trás. Pulei.  As espadas negras sumiram.

- Lança Infernal!

Uma lança roxa imensa surgiu e perfurou o corpo de Scars, que se curava, mas dessa vez demorava mais. Aproveitei, avancei com a foice. Ele me cortava enquanto isso. O joguei pra trás.

A ligação entre mim e Habit ficava mais fraca.

- Vingança Infinita.

A ligação se quebrou. Todas as feridas que Scars causou apareciam em mim agora. Mas dei nele, um dano que ele nunca podia curar.

- Thales... Não morra garoto, venha, vamos fazer o contrato de novo. – Dizia Habit, mas eu não conseguia sequer me mexer.

- Você foi um bom amigo, coelho.

- Você foi... Também.

- Acho que o coelho derrotou o lobo.

- Não... Foi o garoto que derrotou.

Habit me permitiu ver ao longe o caminho aberto. Meus amigos encaravam o Slenderman de perto. Senti tristeza. Então não senti mais nada.

- Adeus... Meu amigo. – Sussurrou o espírito de Habit, vagando novamente pelo mundo.
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Expedição ao Templo do Mar - Download de Aventura Pronta

By : luh reynaud

Saudações, navegantes desse mar de estrelas! Assim como prometido, aqui estou eu disponibilizando para download a aventura Expedição ao Templo do Mar em formato pdf, e espero que vocês gostem tanto quanto meus jogadores gostaram! A aventura se passa nas terras de Arton, entretanto pode facilmente ser adaptada para qualquer outro cenário ou sistema diferente de Tormenta RPG, com algum trabalho do mestre.

Essa aventura já foi postada aqui no blog – se dividindo em duas postagens: I e II –, entretanto resolvi resumi-la e revisá-la, para fins de melhoria de qualidade. Sendo assim, o pdf possui muito material bom e que pode acarretar numa saga inteira de várias sessões!

A aventura acompanha personagens do 2º ao 4º nível e recompensa-os com muito ouro e possibilidades de incríveis encontros marítimos, sendo considerada bastante recompensatória. Nela os aventureiros poderão ser recrutados para uma expedição pirata a um antigo templo esquecido do deus dos mares, para explorar e pilhar tesouros. No caminho encontrarão ilhas tropicais, perigos marinhos e alguns mistérios para desvendarem, para então se depararem com um fim inesperado...

Abaixo disponibilizo a opção de download, mas caso encontrem qualquer erro ou dúvida, não hesitem em comentar e eu farei o possível para ajudar. Não se esqueçam de me passar seus pareceres, afinal, opiniões construtivas são sempre bem-vindas! Espero que gostem. Boa aventura.

“O mar esconde vários segredos, muitos deles talvez nunca sejam descobertos. Criaturas inimagináveis, templos submersos, passagens marinhas esquecidas, ilhas estagnadas no tempo, povos aquáticos exóticos. E o mais importante: jornadas cheias de aventura e perigo. Os corajosos se lançam ao mar com avidez, buscando nele, de alguma forma, encontrar o caminho para seus objetivos – e o pai-oceano é generoso com os aqueles de coragem, ajudando-os a se fortalecer, encontrar aquilo que procuram e enfrentar seus perigos. Ah, este mar infindável tem tanto a nos contar... Sente-se, marujo, e ouça os contos do oceano, mas tome cuidado para não ser tragado pelas ondas.”

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