Archive for 2016
Jogando RPG de Mesa Via Internet
By : luh reynaud
Saudações, amigos virtuais! Hoje em dia,
com o advento da nossa querida internet, se tornou mais fácil encontrar pessoas
com gostos em comum com os nossos. Aproveitando-se disso, a comunidade RPGística pode se unir e
assim crescer, coisa que se pode verificar através dos inúmeros fóruns,
comunidades e páginas online relacionadas ao RolePlaying Game. A consequência foi o interessante “intercâmbio”
entre RPGistas de regiões e até mesmo países diversos! Com tantos praticantes
do hobby num lugar (virtual) só, foi inevitável: surgiu o RPG de Mesa online!
RPGistas, uni-vos! |
Diferente dos RPGs Eletrônicos online,
que cedem uma plataforma completamente pronta para o exercício de um jogo
específico, o RPG de Mesa online reúne pessoas para a narração conjunta e
meramente imaginária de uma história. A modalidade virtual do RPG de Mesa
surgiu da união de dois fatores: a necessidade
de interação entre RPGistas de lugares diferentes e a facilidade do encontro online.
Para muitos que não possuem outros
jogadores na região onde moram, o RPG de Mesa virtual se trata da única opção
viável para a prática do hobby. Do mesmo modo, muitos gostam da facilidade de
reunião da prática online, uma vez que todos podem participar sem saírem do
conforto da própria casa!
Existem vários meios de se jogar através
da internet, tais como sites e programas especializados, fóruns, grupos no
Facebook, chamadas via Skype e até mesmo WhatsApp. Dentre os sites e programas,
encontramos principalmente RRPG FireCast, Taulukko e Roll20, que recomendo
fortemente.
Para um bom uso de uma mesa online, é
necessário manter algumas “regras de convivência”, já que através da internet
vários problemas podem surgir... Sendo assim, que tal listarmos os passos para
ter umas boas jogatinas virtuais?
1 – Procurando
aventureiros
Às vezes é necessário buscar bem nas
tavernas da internet, mas em geral fórum e sites relacionados já possuem um bom
pessoal só esperando pela próxima aventura. Certifique-se de arranjar pessoas
dedicadas, ninguém gosta daqueles jogadores que comparecem a apenas uma sessão
e já somem...
Vale também chamar os amigos que moram
em outras cidades ou estados, ou mesmo aqueles que agora possuem várias
responsabilidades e só podem jogar virtualmente. O importante é ter um bom
grupo!
2 – Marcando
o horário
Tentem combinar um horário legal em que
todos possam estar livres e online. Muitas vezes uma madrugada ou uma tarde no
fim de semana são suficientes, mas isso varia de grupo para grupo. Tenham em
mente também que RPG de Mesa virtual é mais demorado que o normal, uma vez que
vocês terão de escrever e organizar tudo à distância, contudo, se o grupo
souber como proceder, as sessões podem ser mais dinâmicas e rápidas!
E você, aventureiro que nunca sabe se
estará ativo na hora, por favor, não marque se não pode aparecer!
3 –
Escolhendo a plataforma
Aqui é a parte em que vocês decidem por
onde irão jogar. Como já foi citado, RRPG FireCast, Skype ou mesmo WhatsApp são
boas opções. Certifiquem-se de que todos saibam manipular os comandos para não
se atrapalharem na hora do jogo!
4 –
Evitando imprevistos
Somos roladores de dados e estamos
acostumados com a aleatoriedade... Por isso mesmo devemos tomar cuidado para
que imprevistos não atrapalhem a jogatina! Sendo assim, sempre é bom chegar
mais cedo e manter todos os seus companheiros de mesa atualizados sobre
qualquer problema. Se tiver de faltar avise o quanto antes!
Testem todos os equipamentos antes da
aventura: internet, grid de combate, áudio, componentes visuais e tudo mais. E
não se esqueça de ter todos os livros por perto – sejam físicos ou em pdf.
5 – Mantendo
a ordem
Se deixarem, uma mesa pode ser tão
barulhenta quanto uma taverna cheia de aventureiros bebuns, e isso não é
diferente numa mesa virtual. Saiba que ruídos, delays e lags atrapalham
bastante, por isso mantenham a ordem e falem um por vez, pausadamente e num
ambiente calmo.
E pelo amor dos deuses, larga os papos e
foca da mesa!
6 –
Vamos nos divertir!
Nunca, mas nunca mesmo se esqueça da
regra máxima do RPG: divirta-se! Claro que jogar virtualmente pode não ser tão
legal quanto presencialmente, em volta de uma mesa, mas pode ser extremamente
compensatório e render umas boas risadas – e várias histórias épicas para serem
contadas. Basta assistir as inúmeras streams que já existem no Youtube e ver o
quanto pode ser incrível.
RPG é sobre se reunir com pessoas que
você gosta, contar boas histórias juntos e rir, se sentir bem. Não importa o
lugar – seja na casa da sua vó, numa lanchonete ou num chat online. Então, não
arranje desculpas, vamos jogar!
Adivinhas do #TioVictor
By : VMaiaVamos jogar o nosso jogo semanal? Dessa vez farei uma diferente das até agora. Uma do tipo "O que é? O que é?".
O que é o que é que o ferreiro faz, o cavalo usa, no jardim é flor, na comida é tempero, mas no rosto é marca ?Resposta da semana passada: O Vento.
VMaia.
Adivinhas do #TioVictor
By : VMaiaSou frio,mas posso ser quente,Sou fraco e também posso ser forte,Mas nunca posso estar parado,Vejam lá a minha sorte!
É uma das minhas charadas preferidas. Sou um amante de sua resposta.
Resposta do ultimo enigma: Azeitona.
Até semana que vem!
VMaia.
Adivinhas do #TioVictor
By : VMaia
Copo cheios de dados a serem rolados claro ^^. Aqui estou eu, seu Tio mais chato na vida para oficializar um evento eventuoso.
A partir de agora, todas as segunda daqui até quando minha sanidade permitir, estarei postando as charadas, enigmas e adivinhas aqui. No Blog.
Primeiro tentei ensinar como elas funcionam nesse outro post Enigmas, charadas ou Adivinhas. Espero ter tido bons dados no tutorial, porque agora irei testá-los.
Anotem em suas agendas, para começar bem cada semana, além daquele sorriso matinal, os palavrões gritados quando se acorda (isso relaxa mesmo é incrível) e aquele garrafão de 5 litros de café, teremos sempre uma charada.
A cada semana a resposta do ultimo enigma será dada, junto com mais uma adivinha saída do forno, curada e fermentada na mais refinada meia suja que eu encontrar. Espero que se divirtam.
E nada de procurar as respostas com o papai Google, hein! Vamos a ela:
"Verde foi meu nascimento;TioVictor.
Depois de luto me vesti;
Para dar luz ao mundo;
Mil tormentos padeci."
Enigmas, charadas ou adivinhas: A arte de complicar algo simples
By : VMaia
O jogo de charadas é uma das formas mais antigas de
literatura. Na antiguidade era considerada como o ofício dos eruditos. Sendo
muito respeitada, já foi usada para medir o nível de conhecimento dos sábios. Hoje
em dia, de competição intelectual o jogo de criar e desafiar outros com
charadas se tornou um passatempo lúdico usado para divertir qualquer pessoa de
qualquer idade.
Existem muitos tipos de charadas, cada um com sua própria
fórmula de criação e forma de decifrar. Mas todos os enigmas se resumem em um
texto de qualquer tamanho, escrito para descrever um objeto, situação, ou
conceito abstrato com um jogo de palavras, convidando quem ler a adivinhar.
Alguns começam com o típico “O que é? O que é?”. As mais
antigas são feitas com versos. Ainda há aquelas conhecidas como “Adicionadas”.
O que é? O que é?
As mais simples e modernas são as charadas de “O que é? O que é?”. Marcadas por logo de inicio deixar claro que é uma pergunta, essas são as mais lúdicas, sendo perfeitas para desafiar crianças. Sua estrutura é simples, composta geralmente por duas frases apenas, que dão as características mais óbvias do objeto a ser adivinhado.
Exemplo: “O que é? O que é? Cai em pé e corre deitado”. Resposta: Chuva. (nada de me vir com uma minhoca de paraquedas, hein =P)
Essa é uma das mais conhecidas. Para uma criança chega a ser
difícil, mas mesmo para os mais velhos que nunca a ouviram, não chega a dar
trabalho adivinhar. Como essa charada dá poucas pistas sobre sua resposta é
indicado que elas sejam mais simples, descrevendo as principais características
do objeto.
Enigmas Clássicos
Os primeiros enigmas não eram perguntas terminadas em pontos
de interrogação. Considerados uma forma de literatura, eles eram descrições em
versos (nem sempre rimados) de sua resposta, feitos na primeira ou terceira
pessoa.
Esse tipo de enigma é criado com frases ambíguas, cada uma levando
o desafiado a pensar em várias respostas possíveis. Muitas vezes construídas
para que deem a impressão de paradoxo, fazendo a mente de quem a lê se
confundir pelo esforço extra de interpretar uma afirmativa e uma negação ao
mesmo tempo.
Exemplo:“Escondida na mais profunda morada. Mesmo os cegos podem me ver. O véu da noite sou, mas em mim sombras não há”. Resposta: A Escuridão.
Uma dica de como resolver esse tipo de enigma é escolher o
verso que lhe parecer mais fácil resolver ou entender. Após imaginar a resposta
deste verso deve-se compará-la com os outros para que se tenha certeza que o
objeto que você pensou se encaixa em todos os outros. Se sim, é a resposta
certa, se não se deve fazer os ajustes necessários. Em um primeiro momento se
pode pensar em “Sombras” como resposta do enigma acima, mas como o verso fala:
“... em mim sombras não há”.
É muito importe perceber que sua resposta deve
corresponder 100% com o enigma. Se houver qualquer detalhe que não se
encaixe então não é a resposta certa. Ser parecido com a resposta não vale como
correto nesse caso.
Adicionados:
Charadas “Adicionadas” também são uma forma antiga de
enigmas. Muito usadas nas cortes, pelos Lordes e Damas que não eram eruditos,
mas também não eram considerados incultos. Essa advinha testa seu nível de
vocabulário mais do que raciocínio, pois exige que a pessoa que vai resolvê-la
saiba sinônimos para suas dicas.
A charada Adicionada é uma frase que não precisa fazer
sentido ao se ler. Essa frase contém dois tipos de dicas: as dicas chamadas de parciais e as dicas conceito. As dicas parciais são
palavras que descrevem uma única outra. Enquanto que o conceito é um sinônimo da resposta.
Essa é mais simples de entender vendo um exemplo do que
explicando.
Exemplo: “A letra é alimento e prazer”.
Quando essa charada é feita de modo escrito, as dicas
aparecem em negrito e itálico, ou sublinhado, ou em caixa alta. Mas de alguma
forma elas devem ser postas em evidência. Mesmo quando faladas se faz ênfase na entonação de cada dica.
Em negrito estão as dicas parciais. Em itálico, a conceito.
Como resolver:
A primeira dica parcial (primeira parcial) diz “Letra”. Logo
se deve escolher uma letra do alfabeto. Como já sei a resposta vou logo até
ela: a letra “D”.
A segunda parcial diz “Alimento”. Vamos escolher um alimento.
“Leite”.
Agora a dica conceito: “Prazer”. Nesse ponto todas as dicas
parciais devem se unir, formando uma palavra que signifique o mesmo que a dica
conceito.
D + Leite = Deleite.
Deleite, um sinônimo de “Prazer”.
“A letra é alimento e prazer”. Resposta: Deleite.
Uma dica para resolver mais fácil é começar pela dica
conceito, escrita sempre no final da frase. Depois de saber quais os sinônimos para
a palavra do conceito deve-se tentar dividi-los e encaixar cada pedaço de
palavra nas dicas parciais. Como o “Deleite”.
Essas são apenas os tipos mais comuns de Adivinhas. Se você pesquisar por ai, é possível encontrar muitos exemplos deles. Até mesmo livros específicos
contendo dezenas de charadas. Mas não fique preso apenas a criações de outros, faça você mesmo
sua própria charada e desafie seus amigos, conhecidos, familiares. Fazer uma
charada para aquele irmão ou primo mais novo que não para quieto pode ser uma
forma de deixar o moleque filho do capeta quieto.
Bom, pelo menos por um tempo.
TioVictor, e eu lhes pergunto: "O que é que tem no meu bolso?".
Calisto RPG + Fichas-Exemplo
By : luh reynaud
Saudações, colegas de taverna! Que RPGs
simples são incríveis para iniciantes, isso é inegável – o tema inclusive foi
discutido aqui no blog anteriormente –, e uma
pesquisa rápida no Titio Google revela inúmeros manuais do gênero, cada um com
mecânicas interessantes diferentes umas das outras, dentre os quais podemos
citar Kids & Dragons, 3D&T Alpha, Mighty Blade e outros. Como hoje em
dia a entrada de iniciantes no hobby tem sido alta, se faz necessária a
discussão sobre tais sistemas, suas vantagens e ideias principais, logo, nós
aqui do Crítico 6 decidimos apresentar (ou
reapresentar, em alguns casos) alguns desses sistemas!
Já falamos sobre Kids & Dragons e 3D&T Alpha
em matérias antigas, e para quem quiser dar uma olhada, fica aí a oportunidade.
Contudo hoje falaremos sobre um RPG pouco conhecido, mas bastante interessante:
o sistema Calisto.
Calisto se trata de um sistema criado
pela empresa Coisinha Verde, do já reconhecido
autor RPGístico Tiago Junges – autor também de Mighty Blade e Malditos Goblins.
A grande proposta de Calisto é apresentar um conjunto simples de regras exposto
em apenas quatro páginas que possam reger de modo satisfatório uma mesa de RPG.
Com um pdf gratuito disponibilizado pelo
próprio site da companhia, o sistema conta com um manual que no total possui
oito páginas – sendo que as regras são resumidas em apenas quatro delas –, onde
até mesmo é mostrado um pequeno resumo sobre conceitos como RPG, sistema, cenário e mestre de jogo (não falei que é ótimo
para iniciantes? :D).
Ideal para novatos, crianças, mas também
para veteranos que buscam menos regras e mais ação, a mecânica do jogo segue um
padrão simples de testes baseados na rolagem de um dado comum de seis lados
somado ao valor do atributo ou perícia adequado. O sistema conta ainda com
“regras avançadas” que abrangem mais situações – como defesa especial ou
ataques múltiplos – e mecânicas para poderes ou habilidades especiais. A
mecânica dos poderes segue a mesma base das perícias: o jogador distribui certo
número de pontos na mesma que usa para rolar testes na hora de ativar a
habilidade em questão.
Devo dizer que sinceramente gostei muito
da simplicidade do sistema – é possível realmente criar um personagem em
segundos, uma das vantagens de Calisto! Isso é uma coisa que facilita até mesmo
o trabalho de rolar mesas online. A mídia RPGística do ano passado mostrou um
pouco do sistema Calisto e até mesmo disponibilizou algumas fichas-exemplo
personalizadas, em que somente uma imagem poderia conter o texto necessário da
ficha. Isso ficou beeeeem interessante e dinâmico, inclusive vou adotar essa
idéia para rolar mesas via WhatsApp!
O objetivo principal de Calisto é montar
algo fácil, dinâmico e intuitivo, que possa se adaptar a qualquer cenário,
aventura e situação, e devo admitir que ele cumpre o que propõe de forma
divertida e interessante. Logo, se o que você procura é facilidade, mas sem
abrir mão de um bom sistema, recomendo fortemente Calisto! Experimentem, deem
suas opiniões e comentem aí!
Bônus:
Fichas-exemplo
Aproveitando a situação, que tal fazer
umas fichas de exemplo?
Lista de Apps Uteis para Seu Jogo de RPG
By : VMaia
Foi-se o tempo em que o bom e velho Role Player Game era coisa feita de
forma totalmente analógica. Desde o surgimento dos RPGs eletrônicos que a
tecnologia e suas ferramentas tem sido aplicadas a esse nosso querido hobbie.
Nessa era de smartphones, tablets, netbooks, androids, aplicativos
(apps) e etc. a tecnologia e seus recursos ainda continuam a alcançar o nicho
rpgistico da sociedade. Por isso eu trago a vocês uma pequena lista de apps
para seu sistema android que podem ser úteis na hora de você e seus amigos
rolarem os, tão difíceis de encontrar, dados de RPG.
- D20 Loaded Dice Roller: Além
de possuir todas as opções de um rolador de dados normal, com todos os
tipos de dados, configuração de sequência de roladas, etc. também possui
uma ferramenta de controle sobre a sorte dos dados, eliminando margens
indesejáveis. Você pode configurá-lo para nunca rolar intervalos de
resultados, como dado mínimo, máximo, 1-10 em um d20, por exemplo. Isso
pode acabar com a diversão do seu jogo se você gosta de jogar no estilo
venha o que vier, com tanto a chance de rolar falhas como acertos
críticos. Se usar os mesmos parâmetros de dados para PC’s e
NPC’s, o jogo não ficará desequilibrado, já que todos terão bons dados.
Muito útil em jogos onde se quer passar níveis de poder elevados, sem
nunca haver falhas criticas reais, apenas falhas circunstanciais.
- Dice Companion: um rolador
de dados simples, mas eficiente. Possui todos os dados, sequencia de
roladas de dados, e opção de rolar as habilidades de um jogo do sistema
d20. É leve e consume pouco da ram de seu aparelho, rodando rápido.
- Spellbook - d&d 3.5: com
todas as magias open license da edição 3.5. esse app se diferencia por
além de agilizar as buscas das descrições de magia de suas classes
conjuradoras, possuir o recurso de adicionar suas próprias magias. Ou
seja, mesmo que seja compatível apenas com o livro básico do 3.5 você
pode, se tiver paciência, criar um compendio de magias de qualquer edição
ou cenários. Além de suas próprias inventadas. Pode requerer internet
para consultas no google de magias que não possui em sua biblioteca.
- Spells container: biblioteca
de magia com as magias das classes conjuradores de 3.5. Também possui a
opção de adicionar magias em sua biblioteca. Trás como diferencial o
recurso de ligar as magias com descrições idênticas, como por exemplo
proteção contra o mal/bem/caos/ordem.
- Hero shopping list: em
sua versão beta apenas. Possui os preços de todos os equipamentos básicos
do D&D 3.5 e do Pathfinder. Promessa da desenvolvedora que contará em
sua versão oficial com equipamentos obra-prima, armas magicas +1 e armas
de prata.
- AD&D toll:Random encounters: apesar
do nome é um aplicativo compatível com D&D 4 ed. Disponibiliza tudo
que um encontro aleatório precisa: experiência, tesouros, status do
monstro e categoria de encontro com monstros que andam em grupo.
- RPG Encounter: Mais
do que um gerador de encontros, esse aplicativo ajuda aos mestres e
narradores de muitos tipos de jogos e sistemas por trazer ideias de
aventuras e aventuras pré-prontas. Dá suporte para d&d, pathfinder,
AD&D, warhammer, FRP, D20 system, storyteller, entre outros. Conta com
mais de 1500 encontros, quest, locais, campanhas e ideias. Basta escolher
um dentre os muitos modelos de jogos, fantasia rural, fantasia urbana,
horror, sci-fi, futurístico, espacial, mundos aquáticos, mundos desérticos
e etc. O usuário ainda pode personalizar um modulo próprio, usando o
aplicativo para criar campanhas em seu universo.
- Songs & Dragons: gerenciador
de áudio para suas campanhas. Ele não possui nenhum áudio em sua
biblioteca, você é quem precisa fazer uploads de seus sons. Serve para
criar eventos com sequencia de áudios predefinido. Além de ter a opção de
rodar várias faixas de áudios ao mesmo tempo. Funciona melhor em tablets
que smartphones.
- RPG map: Criador de mapas com
três tipos de cenários distintos. Fantasia, horror e sci-fi.. Cor da grade
personalizada. Tamanho do mapa variável, adiciona descrições no mapa,
adiciona informações que apenas o mestre pode ver. Classifica as imagens
como três tipos de objetos: tokens de PC’s e NPC’s; azulejos (o mapa em
si); e objetos de decoração (apenas desenhos). O melhor dele é que possui
auto-save. Você não corre o risco de perder alterações ou criações por
ficar sem bateria ou outros imprevistos.
"Apple Store" |
Todos estes aplicativos podem ser encontrados na google store e são gratuitos para seu sistema android. Infelizmente todos estão em inglês.
Nenhum desses apps foi utilizado ainda por nós do Critico 6, por isso
essas são descrições tiradas direto dos próprios apps. Caso você utilize algum,
deixe sua classificação e comentário. Deixe também suas sugestões de app.
Ajude-nos a divulgar e facilitar a entrada de outras pessoas no RPG.
Tio Victor, um dinossauro vagando em plena era
digital.
Atrás de Você: Capítulo 5 - A Morte Sem Adeus
By : luh reynaud
Capítulo 5: A morte sem adeus
[Natália]
Naquele
corredor minúsculo, eu estava caindo enquanto Deadhead avançava rapidamente em
minha direção – e eu sabia que se o tocasse iria morrer, logo botei o pé em uma
pedra e pulei por cima dele. Caí machucando o joelho direito. Deadhead virou
com o rosto esquelético e avançou novamente, fechei os olhos aceitando a morte,
mas não morri.
- Não
toque na minha mestra! – ouvi uma voz estridente dizer.
Um
gato falante havia acabado de salvar a minha vida. Não, eu não ia fazer
perguntas.
Corri
e chutei Deadhead onde a faca estava, e ele cambaleou, então aproveitei, peguei
o gato e dei dois passos para trás. Deadhead estava longe de estar morto, eu
sabia disso, mas eu ganharia tempo se ele estivesse longe.
- Quem
é você, gatinho?
- Meu
nome é Félix, vim salvar você! O poder de Deadhead não me mata.
- Bom
garoto...
Eu
precisava de tempo, ou ao menos de espaço.
Deadhead
levantou as mãos e caveiras vermelhas vieram na minha direção, eram mais do que
eu podia contar ou até mesmo desviar, e sem a faca, fui atingida por quase
todas elas, que explodiam ao tocar meu corpo e me levavam de um lado para outro,
enquanto Félix também estava sendo ferido.
Meu
corpo inteiro sangrava, eu não ia aguentar muito tempo. Com os óculos rachados
eu mal podia enxergar Deadhead na minha frente, espaço entre nós diminuía a
cada segundo e eu não podia me mover para os lados, não naquele espaço estreito
da morte.
Ele
estendeu a mão para tocar meu rosto. Respirei fundo. Meu nariz sangrou
novamente, como em todas as vezes que eu fazia isso.
Então
estávamos no meio de um deserto, distantes um do outro. Ele ainda corria na
minha direção, mas a faca ainda estava no peito dele, graças ao golpe que eu
havia dado anteriormente.
- Félix,
você veio me salvar, não foi garoto?
- Sim,
mestra!
- Então
derrube esse cabeça de caveira.
Félix
correu e com o impulso derrubou Deadhead, que gritou. Cheguei perto, eu mal
podia me mover, peguei a faca e enquanto eu sentia minha vida se esvair meu
nariz sangrava. Movi a alma dele para outra dimensão, longe do corpo e então,
eu estava no fim do caminho, os outros ainda fechados.
Fui
a primeira a chegar, logo passei a mão em Félix e sentei no chão.
Naquela
noite choveu no deserto, e a chuva pegou fogo.
[João]
Cheguei
no fim do caminho andando ao lado de Firebrand, uma pessoa gentil apesar de
tudo. De natureza calma ele me revelou os planos, pois assim como Tim, um
portador forçado, Fire nunca escolheu ser um guardião. Ele vem enfraquecendo o
poder de Slender há centenas de anos e por fim, dois anos atrás conseguiu
ajudar Noah a sobreviver no dia do seu aniversário. Mesmo assim aquilo era uma
forma de ajudar todos os portadores e como se ele deixasse de ser guardião, sua
vida teria um fim, ele continuava ali, tentando ajudar todos, colocando um fim
nessa maldição, nessa maldição da humanidade.
Cheguei
ao fim do caminho e encontrei Natália no chão e lá estava ela com Félix. A
curei com o diário e continuei com meu jeito.
- Então,
o gato ajudou?
- Não!
– Ela sorriu.
- Não?
- Não?
– Grunhiu Félix.
- É
brincadeira, gente – Ela sorriu ajeitando os óculos – Vocês dois salvaram minha
vida, obrigada.
- Eu
sou o incrível gato Félix!
- Mas
e então, João, como foi com Firebrand? Você não parece ferido.
- Fire
é bem legal, não lutamos, ele não está de um lado diferente de nós.
Conversamos
enquanto olhávamos nossos amigos saírem dos caminhos, quatro deles, ao menos. Natália
começou a chorar, e eu desejava não ser verdade. O som do sorriso dele veio
fundo em minha mente. Mas não era real, nunca mais seria real, não importa
quantas vezes eu escrevesse seu nome no diário.
[Gilson]
Persolus
me pegou em sua armadilha: dezenas de facas saíam do chão e cortavam minha
pele. Eu devia proteger o livro a qualquer custo, se ele fosse destruído, minha
vida iria junto, então me mantive de joelhos apenas por força física – eu não
conseguia sentir alguma parte do meu corpo que não estivesse machucando. O
sangue caía sobre meus olhos e dificultava minha visão.
- Ah,
então você ainda está vivo?
Conjurei
uma magia de cura. Ele conjurou uma magia de ataque.
Eu
me curava enquanto ele me feria, mas ele era mais forte. Tentei me aproximar
sem comprometer o livro, mas a capa estava com arranhões. Nenhuma folha podia
se perder, mas não importa o quanto eu andasse, eu sempre estava distante dele.
- Você
está em um nível tão baixo que nem mesmo pode enxergar.
Lembrei
do item de Vanderson e me concentrei. Arrisquei minha vida para abrir as
páginas do livro e sussurrar algumas palavras: quando olhei para a frente, Persolus
estava imponente, sentado em um trono, e meu corpo estava gasto, sem nenhuma
magia, porém nada ferido.
- Então,
Persolus...
- Finalmente
pôde ver através das ilusões então! Parabéns garoto, parabéns. – Persolus batia
palmas e eu mal conseguia me colocar de pé. Aquilo me dava raiva.
- Meu
livro de ilusões é o meu favorito sabia? – Disse ele apontando para o livro que
ele levava.
- Agora
eu descobri.
- Sabia
que você o primeiro a ver que era ilusão?
- Me
sinto honrado por isso.
Persolus
era uma pessoa muito falante, falava sobre como era o melhor, ou o mais
poderoso ou coisas assim. Mas enquanto isso eu lembrei que, sem magia, um bruxo
conjura usando sua própria vida.
- Viu,
esse livrinho aqui venceu você! – Persolus ergueu o livro sobre a cabeça e
começou a rir.
- Lança
negra! – Uma lança de magia perfurou o livro. O livro é conectado a alma do
bruxo. Persolus começou a pegar fogo. E eu estava de joelhos no fim do caminho.
Caí
com o rosto no chão, João veio me ajudar.
[Leonardo]
Antes
de cair no chão completamente, usei o último poder da máscara, sumi e apareci
na frente de Swain, invoquei minha katana e cortei no pequeno espaço entre nós,
entretanto ele parou o golpe com as mãos e veio novamente pra cima de mim. Continuei
apenas olhando enquanto a distância se encurtava. Foi bem menos de um segundo.
Me
abaixei no último momento, mudando meu equilíbrio para o outro pé e desviei
usando meu ponto de apoio para cortar o corpo do meu oponente na base da cintura. Senti a katana
tocá-lo por um segundo, mas com um giro ele saiu dali e então desviou.
Estávamos
de novo frente a frente, eu com uma incrível dor de cabeça, ele sem um pedaço
de roupa, com um pequeno corte.
Respiração.
Por
um segundo era tudo o que se podia ouvir naquele lugar, então os dois atacaram.
Desviei dos golpes vindos das mãos de Swain e mesmo assim o ar me feria. Eu
tentava cortar na área onde as mãos estavam, e algumas vezes consegui tirar
alguns pedaços de luva, nas poucas vezes que nossos olhos se cruzavam, eu
tremia com aquele sorriso macabro, estático.
Mas
então resolvi sorrir de volta. Mudei de pose e preparei a espada, dei um passo
pra trás quando ele avançou e fechei os olhos. Fiquei parado.
- Então
garoto, aceitou morrer pelas mãos de Swain? – Ele atacou minha direita, errando
o golpe.
Em
uma luta, quando sua vida está em jogo, mesmo que você não queira, seu corpo
vai desviar. De acordo com meu ponto de apoio, ele atacou onde meu desvio seria
certo, mas eu permaneci estático, indo contra o que parecia. No momento após o
erro do golpe inimigo cortei de baixo pra cima quebrando sua máscara.
Ele
estava certo, embaixo não tinha nada.
Cheguei
sem precisar de tanta ajuda médica. Alguns amigos riam. Vanderson estava com um
olhar diferente para a vida, e eu sabia disso apenas olhando em seus olhos.
[Vanderson]
Nem
mesmo com a câmera eu podia ver alguma outra coisa além da escuridão naquele
lugar. Resolvi me concentrar então na única pista que eu ainda tinha dali: reconheci
o rosto de Cursor, mesmo sem nunca ter visto, apenas pela voz. Talvez não fosse
com os olhos que pudéssemos enxergar ali, então fechei os olhos e deixei minha
mente se concentrar. Permiti que minha manopla aparecesse e andei devagar.
Cursor
havia me deixado viver na primeira vez, se eu caísse de novo, iria morrer. Ela
atacou, seu bastão bateu na minha manopla, colocada acidentalmente por mim ali.
- Então
você começou a ver? Ótimo, odeio os cegos.
- Estou vendo, mas... Estou de olhos fechados...
Como?
- Você
cresce acreditando que é com os olhos que você enxerga, e pessoas como o
Welldone, se é que posso chamar aquilo de pessoa - Cursor coçou o queixo –
Adoram essas coisas que vocês tem.
- Ele
adora porque não tem olhos.
- Nunca
teve, mas ele sempre enxergou mais que vocês, humanos.
- Você
disse que já teve olhos, o que aconteceu com eles?
- Os
tirei. Eu tirei meus olhos para começar a enxergar, enxergar diferente de você,
nesse lugar ao menos.
- Eu
quero ver, Cursor.
- Então
me vença! Meu portador!
- Porque
pede isso?
- Meu
destino, eu vivo para trazer a visão ao mundo.
Levei
uma rasteira. Coloquei a mão no chão e fiquei de pé, dei um soco no estômago de
Cursor e me afastei. Juntei energia nas mãos. Ela já tava perto. A arma de
médio alcance não me deixaria fazer isso.
O
bastão acertou o lado do meu rosto e me fez tremer, meu ouvido sangrava. Acertei
Cursor e a derrubei, ela revidou com o bastão, entretanto eu o agarrei e quebrei.
Carreguei energia nas mãos e soltei como um relâmpago. O espaço de Cursor
rachou e quebrou.
Eu
nunca saberia como eram seus olhos, mas sei que ela sorriu no final. Saí dali e
sentei numa pedra. A maior parte do grupo já estava lá. Olhei os céus de olhos
fechados.
[Lucas]
Ele
era muito mais forte do que eu, mas eu sempre soube disso, O Observador era um
homem-monstro, braço direito de Slender, e também o ser criado para derrotar o
próprio Habit. Eu não conseguia acertar e ele não parecia que iria errar uma
vez sequer, eu me movia no tempo, contudo isso não parecia fazer diferença, ele
sempre estava lá. A crença de que o tempo era apenas uma dimensão estava viva
contra aquele oponente. Ele me atacava de vários lugares, mas eu não conseguia
acertar uma única bala.
- Então,
líder – Ele falava sarcasticamente – Você não vai me fazer sangrar?
Eu
já não conseguia falar, estava completamente perdido por não conseguir desviar
de um único golpe. Ele estava em todo lugar e ao mesmo tempo não estava em
lugar algum. Como isso era possível?
- Isso
não é possível, meu jovem, esse é meu poder.
- Você
faz acontecer tudo que é impossível...
Ele
parou na minha frente, minha arma estava em sua testa. Disparei.
- Como
desviar de balas assim – Ele ria alto – Viu, você nunca me derrotará!
Mas
ele devia ter uma fraqueza. A inteligência sempre foi meu forte.
Ele
correu de frente e me atacou, voltei a defender. O visor do meu relógio rachou,
o era impossível, mas eu já estava acostumado com aquilo, depois de tudo. Ele
atacou de frente então eu... Avancei.
Ele
errou o golpe. Tecnicamente isso seria impossível. Sorri e corri com o pouco de
energia que restava em mim, cheguei ao fim dali. Estávamos numa cúpula de
energia, e ali, tudo que era impossível iria acontecer, e isso não se resumia
aos golpes dele, e por isso meu item não funcionava.
Chamei
as pistolas e disparei pra trás. O sorriso desapareceu do rosto dele. O tiro
pegou na testa. Ele estava na minha frente.
Sai
dali e fui recebido por alguns amigos. Os sete caminhos estavam abertos.
Natalia
chorava. Comigo, éramos seis.
[Thales/Habit]
Cortei
o ar a minha frente para atingir Scars porém ele desviava e contra-atacava, era
um começo ótimo de batalha. Os instintos e a cura de Habit me mantinham vivo já
que a cada segundo próximo daquele cara, feridas se abriam em meu corpo. Todo
golpe que eu acertava nele se tornava automaticamente uma cicatriz.
- Divertido
– Gritou Mr. Scars.
- Não
mais do que pra mim! – Respondeu Habit.
- Só
é uma pena que não vai aproveitar muito mais – Terminei.
Ele
desviou do golpe de foice dando um passo pra trás, movi meus pés e dei um chute
em seu estômago, minha foice sumiu e as espadas negras apareceram. Ele desviou
de 5, segurou duas. A última estava em minhas mãos. Ataquei, suas mãos não
podiam conter meu golpe e um grande corte apareceu em seu peito.
Ele
devolveu o rasgo em meu ombro, que sangrou e sumiu. As espadas se moveram e
perfuraram o corpo de Scars, todavia ele contra-atacava usando uma das minhas. Faíscas
voavam apesar da forma sombria das lâminas.
A
perfuração constante não permitia que as cicatrizes aparecessem. Olhei para o
brilho das algemas em meu cinto.
- Vou
apostar tudo, Habit!
- Vamos
lá garoto!
Comecei
a usar o teleporte, aparecia de vários lugares acertando Scars, que se curava,
defendia, me machucava. Acertei seu queixo e dei um passo pra trás. Pulei. As espadas negras sumiram.
- Lança
Infernal!
Uma
lança roxa imensa surgiu e perfurou o corpo de Scars, que se curava, mas dessa
vez demorava mais. Aproveitei, avancei com a foice. Ele me cortava enquanto
isso. O joguei pra trás.
A
ligação entre mim e Habit ficava mais fraca.
- Vingança
Infinita.
A
ligação se quebrou. Todas as feridas que Scars causou apareciam em mim agora. Mas
dei nele, um dano que ele nunca podia curar.
- Thales...
Não morra garoto, venha, vamos fazer o contrato de novo. – Dizia Habit, mas eu
não conseguia sequer me mexer.
- Você
foi um bom amigo, coelho.
- Você
foi... Também.
- Acho
que o coelho derrotou o lobo.
- Não...
Foi o garoto que derrotou.
Habit
me permitiu ver ao longe o caminho aberto. Meus amigos encaravam o Slenderman
de perto. Senti tristeza. Então não senti mais nada.
- Adeus...
Meu amigo. – Sussurrou o espírito de Habit, vagando novamente pelo mundo.