Posted by : luh reynaud domingo, 2 de fevereiro de 2020



Saudações, exploradores de torres arcanas! Eu e meu grupo iniciamos bem o ano, com o tão aguardado retorno da Trupe do Pacto – a campanha estava em hiato há quase seis meses e os jogadores já estavam puxando minha orelha pra voltarmos. E depois de retomar o ânimo (e a carga de bizarrices que DCC evoca tão bem), chamei todo mundo, marcamos a data e rolamos os dados. O resultado dessa nova aventura você pode conferir logo abaixo, no capítulo 13 de nosso diário de sessão.

Sobre as Últimas Sessões

Anteriormente acompanhamos a Trupe do Pacto, um grupo de aventureiros mercenários de índole duvidosa, em sua jornada em busca de glória e ouro. Após uma batalha intensa contra uma perversa entidade meio-aberração e meio-dragão, o grupo conseguiu o tão cobiçado Fruto do Diabo. O preço pago, entretanto, foi alto demais: dois de seus companheiros mais leais, a guerreirinha Annie e o atirador Jorge, tiveram suas vidas ceifadas. Ravena e Pedro tiveram uma ideia de como tornar seus aliados de volta à vida. Mas digamos que essa ideia necessitaria de um algum tempo. Quase uma década, pra ser um pouco mais preciso.


Os Personagens

Igor Boizão – Gibrin, anão impulsivo e inconsequente portador da lendária lança-lupina; e Goblin, o anão corrompido pelo poder do misterioso sabre de energia negra.

Thigas Fominha – Pedro Joaquim II, servo do deus-titã das florestas e usuário do Fruto do Diabo.

Concita E-girl – Maria Márcia, anã guerreira com seu salto alto e escudo mágico, ambos super estilosos.

Gaby Bruxona – Ravena, sacerdotisa de Sezrekan, mestra de cerimônias e pactos malignos; e Angel, feiticeira que recebe o poder de entidades infernais.

Nathan Mão-Leve – A astróloga andrógena Lucca, gananciosa, mão-leve, esguia e todas essas coisas que no fundo a gente sabe que pra elas são elogios.


Retorno à Torre da Pérola Negra

As marés iam e vinham calmamente, quase como um espelho tão negro quanto o céu noturno. À luz do luar, um navio deslizava nas águas, seu balanço acompanhando o vai-e-vem das ondas. A bordo do Mariah Negra, antigo navio pirata, um grupo de aventureiros, mercenários e feiticeiros se apresentava, desafiando o breu que os rodeava. Autointitulados “Trupe do Pacto”, o grupo havia cultivado fama por diversas terras e destruído uma ou outra entidade que se punha em seu caminho, e desta vez ousava desafiar a própria Morte: tentaria trazer dos mortos seus companheiros caídos em aventura. Após quase uma década de espera, viram a deslumbrante e assustadora Torre da Pérola Negra emergir em sua frente mais uma vez. Em posse do Tomo da Vida e da Morte que saquearam da construção outrora, poderiam reacender as velas místicas de Sezrekan e ressuscitar seus aliados.

Maria Márcia se escorava ansiosa na proa da embarcação, pois haviam se passado quase dez anos desde sua última grande aventura e seu sangue pedia por mais perigos. Ao mesmo tempo estava temerosa pelo que poderiam enfrentar, pois com a idade também adquiriu cautela. A ladra Lucca traçava o caminho observando as estrelas enquanto Gibrin guiava o timão, manejando o navio como podia. Gibrin possuía o olhar distante e vazio de um homem cansado, pois percebeu durante esses quase dez anos que sua busca incessante por poder era vazia e sem sentido. Agora, apesar de seus modos ainda bárbaros e impulsivos, trataria de proteger seus amigos e entes queridos. Goblin, por outro lado, parecia ter assumido os antigos anseios de seu colega, uma vez que através de seus estudos viu que o poder era a escalada natural do guerreiro, independente dos meios.

Ravena e Pedro meditavam no convés, buscando contato com suas entidades, enquanto Angel apenas observava as ondas ostentando suas novas tatuagens e roupas num estilo mais hinduísta.

Tirei alguns minutos da narração pra lembrar eventos importantes da campanha, descrever o ambiente e trazer todo mundo pra sensação que eu queria passar. Pedi aos jogadores também uma breve descrição da personalidade e objetivo de seus personagens, que poderiam ter mudado na virada da década.

A medida que se aproximavam da construção fantástica, ela se erguia mais e mais, seus blocos de pedra negra infestados de algas, corais e algumas criaturas marinhas. O silêncio só era perturbado pelo barulho das ondas quebrando na construção escura… E então, subitamente, emergiu das águas uma figura aterradora: de madeira apodrecida e repleta de algas de aspecto tóxico, uma embarcação fantasma se pôs à esquerda da torre. Seus tripulantes, mesmo ao longe, pareciam bradar com fúria de ataque. Era uma emboscada!

Manejando o timão, a Trupe procurou esconder a figura de seu navio utilizando a torre como cobertura, mas puderam perceber que os inimigos preparavam uma espécie de balestra para o ataque. Com um disparo estrondoso como um trovão, um projétil semelhante a um gancho de quatro pontas atravessou as paredes da torre, prendendo-se no casco do Mariah Negra. Impressionados com a potência sobrenatural do disparo do arpão e preocupados com a condição de seu navio, a Trupe previa o momento da investida final de seu inimigo que mal conheciam. Lucca tomou a dianteira, puxou seu telescópio e o utilizou como luneta para ver quem diabos eram aqueles. Sua visão estendida a revelou sujeitos de trajes piratas e características anfíbias, como se aqueles fossem um tipo de povo do mar, além de identificar um indivíduo mais altivo guiando o navio – provavelmente o capitão. Ouvindo a descrição de Lucca, a Trupe rapidamente conseguiu reconhecer quem era seu algoz: o terrível capitão Quenn, que há dez anos foi derrotado e humilhado pelos aventureiros. Planejando sua vingança, Quenn sabia que apareceriam quando a torre emergisse mais uma vez.

O arpão preso a um tipo de corda metálica começou a puxar o Mariah Negra, sinalizando que a aproximação dos navios era inevitável. A água começando a entrar pelo casco destruído também acrescentava urgência à situação. Olhei pros jogadores e perguntei “e então, o que vocês fazem?”. E, cara, eu adoro falar isso.

Após uma rápida conversa, o grupo concordou em tentar usar a corda metálica do arpão como ponte para adentrar a torre através do buraco recém-aberto. Era uma tarefa difícil, uma vez que o balanço do mar e o próprio movimento da corda sendo puxada atrapalhava o equilíbrio, tanto que dois dos personagens acabaram caindo na água. Mas foram rapidamente puxados com uma corda do grupo. Estavam dentro da torre, mas os piratas de Quenn se aproximariam em pouco tempo. E agora?

Maria Márcia tomou as rédeas da situação, se concentrou por alguns segundos e agiu da melhor forma que sempre lidou com problemas: disparando seus teta-lasers. Dois feixes de luz branca foram disparados do peitoral da anã, atingindo o navio pirata em cheio e causando alguns estragos. Os marujos pareceram se mover desesperados tentando consertar o casco quebrado, dando algum tempo pra Trupe agir. Com alguns minutos para respirar e olhar em volta, a Trupe se viu num salão circular com três portas dispostas, cada qual com uma imagem de dragão ornamentando os umbrais. Os olhos das imagens eram vazios, sem globos oculares – que, pelo que os aventureiros bem lembravam, outrora eram providos de joias (devidamente saqueadas na última incursão). As portas pareciam cobertas por véus de escuridão, impedindo a passagem. Entretanto aquilo não era problema para os aventureiros, cujo objetivo se encontrava além das escadarias, próximo do topo da construção de Sezrekan.

Cruzando o salão, os aventureiros correram rumo às escadarias quando sentiram o chão estremecer. Aquela perturbação toda, com certeza, desmoronaria a torre logo, logo. O senso de urgência era imenso, a Trupe não poderia perder sequer mais um segundo. As escadas subiam em espiral enquanto muito pó e alguns pedaços de rocha se desprendiam das paredes, onde até mesmo as estátuas decorativas pareciam estremecer. Logo um grande bloco pareceu quebrar lá do alto e cair com tudo no chão, levando consigo alguns lances de degraus. Perguntei aos jogadores qual era a ordem de marcha e pedi um teste de Sorte para cada um: aqueles que falhassem perderiam o chão, uma vez que os degraus sob seus pés quebrariam. Gibrin, Goblin e Maria Márcia foram os únicos a cair, sofrendo algum dano na queda. A anã guerreira, com alguma dor, levantou o olhar e viu que a estátua de um tipo de selvagem se revelava diante de si. Uma rachadura na parede pareceu de alguma forma perturbar seu estado imóvel, pois a estátua tomou vida, puxou suas armas de pedra e saltou ao ataque! Olhando para o lado enquanto se defendia com seu escudo mágico, Maria Márcia tentou chamar seus amigos anões para ajudá-la, mas viu que eles encaravam a mesma situação, sendo atacados por panteras de pedra.


Ravena, Angel, Lucca e Pedro Joaquim observavam atônitos enquanto seus amigos se encontravam em maus lençóis. Contudo o som de um novo disparo idêntico ao do primeiro arpão de Quenn os despertou para a realidade. Pouco depois do disparo, foi ouvido um bater de metal em rocha, vindo bastante do alto, como se Quenn mirasse no topo da torre: provavelmente ele tentaria cercar o grupo por cima e por baixo. Ravena olhou para baixo, gritou para que seus amigos se cuidassem e pediu para que Goblin jogasse o livro sobrenatural que havia saqueado da última vez. Segundo a Trupe se lembrava, o livro era a chave pra ativar a ressurreição. Concordando em seguir em frente com o plano, Goblin lançou o tomo de capa negra pro alto e logo se voltou aos oponentes em sua frente.

Subindo um pouco pela espiral de escadas, Ravena deu de cara com um grande vão entre os degraus, impossível de ser transpassado por saltos normais. A ladra Lucca atou sua corda ao arpéu que possuía, prendeu numa pedra do outro lado e ajudou seus colegas a passarem. Abaixo, a força dos anões se mostrou muito superior às estátuas-vivas que os confrontavam. O conjunto de força bruta e estratégia em combate logo derrubou os construtos. Entretanto, o som dos passos de seus inimigos começaram a ecoar abaixo. Os piratas estavam chegando nas escadas.

Gibrin, Goblin e Maria Márcia se entreolharam e concordaram em correr o mais rápido possível, subindo os degraus e evitando um combate com os piratas que estavam em seu encalço. Mas, chegando ao vão que seus companheiros haviam atravessado há pouco, souberam que teriam grandes problemas.

Ravena e os outros finalmente terminaram de subir as escadarias, mas logo se viram num terrível problema: as escadas terminavam num vão imenso, quase sete metros antes de chegar no andar superior, que, por sua vez, tinha quase metade do chão desmoronado. O bloco de pedra que havia caído há poucos minutos era o chão do andar que buscavam e agora era quase impossível chegar ao salão acima – o salão das velas místicas. O salão, por si só, já possuía uma aura impressionante. Era circular, com velas adornando bases cerimoniais presas às paredes. Um pedestal negro se punha no centro do salão enquanto murais mostrando a histórias de heróis e magos enfeitavam as paredes. Apesar do desmoronamento, as velas pareciam intactas, contudo o mesmo não poderia ser dito da aura do salão. Talvez pela perturbação, a magia ancestral da torre começou a se condensar num tipo de nuvem avermelhada que flutuava acima do centro do salão, misteriosa e inconstante. Diante de tal situação, a Trupe se via de mão atadas, mas foi aí que a ladra passou a brilhar.

Lucca, sabendo que seus colegas nunca conseguiriam atravessar o imenso vão que levava ao salão, tomou o livro místico consigo e saltou se segurando nos blocos nas paredes, apoiando seu peso em reentrâncias que só ela mesma conseguia ver. Para seus amigos, era como se a ladra estivesse escalando como uma verdadeira aranha (o que posteriormente a rendeu o apelido de “miranha”). A moça terminou a escalada e finalmente pôs os pés no salão místico. A nuvem acima pareceu reagir a movimentação e se moveu também, como se estivesse prestes a explodir, mas logo se acalmou. Lucca, observando aquilo, perguntou a seus colegas o que fazer e se lembrou que carregava em sua bolsa sua antiga companheira, a galinha Berenice. Era hora de testar.


Enquanto isso, mais abaixo das escadas, os anões se esforçavam para a atravessar o vão, mas suas pernas curtas dificultavam demais o processo, mesmo com a ajuda da corda e arpéu deixados para trás por Lucca. Goblin conseguiu com o apoio de seus braços fortes e tentou segurar a corda de forma a ajudar seus amigos. Após caírem algumas vezes e se ferirem gravemente, Maria Márcia e Gibrin sabiam que estavam com sérios problemas, uma vez que ouviam os piratas subindo as escadarias. Tentaram mais uma vez. Falharam. A queda quebrou o pescoço dos dois. Estavam mortos.

Sem tempo para lamentar a perda, Goblin recolheu a corda e subiu os últimos degraus com velocidade máxima, informando a Ravena sobre o ocorrido. Ravena gritou a Lucca que se apressasse e tentasse ressuscitar também Maria Márcia e Gibrin, mortos de maneira tão vergonhosa.

Ok, sem tempo, sem informações exatas de como fazer e com malditos piratas no encalço. Lucca teria de se virar pra resolver o problema, uma vez que era a única que conseguia entrar na sala. Primeiramente lançou sua galinha na frente do pedestal e verificou que a movimentação perturbava a nuvem escarlate acima, que por sua vez causava espasmos e ventos que sopravam por todo o lugar. O vento apagou algumas velas e isto causou um silêncio perturbador. Ao olhar para trás, a Trupe viu que Goblin jazia sem vida escorado na parede. Assustada, a galinha Berenice aquietou-se. Lucca começava a entender melhor o lugar.

Nesse exato instante, um dos piratas desceu do andar superior, correndo e brandando gritos de guerra. Atravessou o salão e mirou sua cimitarra manchada de sangue seco no pescoço da ladra, errando por pouco. A perturbação afetou novamente a nuvem, mas desta vez causou um raio de pura energia arcana direcionado a parede. O raio causou rachaduras, piorando a situação da construção. Sem poder recuar, Lucca puxou suas adagas e começou a se defender, utilizando um sabre antigo que possuía para atacar. O curto combate perturbou novamente a nuvem que tornou a apagar algumas velas. No final, a cabeça do pirata caiu decepada ao chão. Mas os sons de passos acima revelavam que logo, logo mais deles chegariam.

Pedro Joaquim, Angel e Ravena gritaram para que Lucca utilizasse o anel de piromancia para criar um jato de chamas e reacender as velas, mirando naquelas que haviam se apagado quando Goblin morreu. Lucca, então, ativou o poder do anel e criou um leque flamejante. Rolei para saber o que aconteceria e o jogador tirou a sorte de não só reacender a vela de Goblin, como também as de Gibrin e Maria Márcia. Os três personagens, entretanto, perderiam um ponto de Vigor e um ponto de Sorte. Ninguém disse que seria fácil ir e voltar do mundo dos mortos. Goblin não perdeu tempo e voltou rumo a seus irmãos anões, na tentativa de ajudá-los novamente a subir. Maria Márcia, que acordou gritando em angústia que não havia nada no pós-vida, saltou e agarrou a corda, desta vez conseguindo subir. Gibrin fez mesmo, mas calado, diferente da outra. Os piratas chegaram no mesmo instante, mas Goblin puxou a corda antes que eles a usassem para subir também. Ficaram os três defendendo aquela zona e impedindo que os piratas conseguissem atravessar, resistindo aos disparos de adagas. Os piratas, contudo, começaram a se enraivecer e seus corpos estremeceram enquanto sua pele se tornava escamas. Estavam se transformando em homens-peixes!


Sabendo que não tinha mais cargas no anel de piromancia nem tempo para testar uma vela de cada vez, o jogador de Lucca me disse que tentar verificar as velas pra saber se tinham mais alguma coisa. Falei que todas tinham inscrições na base, como runas ou algo que o valha, mas algo que a ladra não conseguia entender. O jogador verificou a ficha e disse que tinha uma habilidade compreender linguagens e pediu pra rolar, eu deixei e o desgraçado conseguiu um número alto no teste. Narrei que Lucca compreendeu que aquela escrita eram nomes de pessoas, alguns heróis e magos famosos. O jogador Nathan ligou uma coisa a outra e passou a buscar nomes conhecidos de companheiros caídos cujo nome estava escrito no tomo da vida e da morte. Pedi que os jogadores informassem no máximo quatro personagens mortos e eles logo me disseram quais nomes tentariam encontrar: Jorge, Annie, Dandara e Menino Ney. Pedi para que Lucca rolasse um teste para cada um dos nomes e ele só conseguiu sucesso nos dois últimos. Ao rasgar um pedaço de pano da roupa, para acender numa das velas e passar a chama para as velas de Dandara e Ney, Lucca foi surpreendida mãos de fogo – uma armadilha para afastar invasores – que chamuscaram sua pele. Ignorando o a pequena queimadura, a ladra reacendeu as duas velas.

Ravena imediatamente chamou Lucca de volta, pois deveriam sair dali antes desmoronamento total. A ladra, que agora se movia de forma a perturbar o mínimo possível a nuvem acima, catou sua galinha de estimação, pôs na mochila e saltou rumo aos blocos, visando descer até as escadas. Nesse exato momento a figura do temido capitão Quenn surgiu como um relâmpago atravessando o salão, sua lâmina negra sedenta por sangue. Num salto, tornou Lucca alvo de seu ataque. Entretanto, ignorante acerca da nuvem arcana, a perturbação do capitão causou ventos poderosos que apagaram algumas velas. Para minha surpresa e de todo o grupo, a vela do próprio Quenn se apagou no processo! Seu salto foi interrompido e seu corpo caiu inerte no imenso vão, caindo da altura de todo o lance de escadas e se tornando uma pasta de carne no chão da torre.

Os piratas metamorfoseados em homens-peixes urraram diante da morte de seu capitão enquanto a Trupe, unida, descia as escadas por uma corda e evitava bater de frente com os inimigos. Alguns dos monstros saltaram e perseguiram o grupo, que evitava ataques diretos e adagas arremessadas. Feridos pelas investidas de seus inimigos, os aventureiros se viram confrontados diretamente pelo que parecia ser o imediato de Quenn, um homem-tubarão de mais de dois metros de altura e grandes músculos proeminentes. Diante disso, tomaram a decisão mais sábia possível: deram um “olé” nele e continuaram a correr. Apenas Goblin foi obrigado a ficar para trás segurando os ataques enquanto seus parceiros prosseguiam. Uma vez no fim das escadarias, prosseguiram para a câmara dos portais misteriosos. Lucca sugeriu averiguar antes de fugirem, mas Ravena recusou prontamente, afirmando que morreriam se o fizessem.

Goblin, num combate direto contra o homem-tubarão, sofreu muitos riscos, mas conseguiu derrubá-lo e correu junto de seus companheiros para o salão abaixo.

Agora estavam prestes a sair, viram que seu navio, o Mariah Negra , não tinha mais como levá-los – o buraco no casco era imenso e a embarcação estava pronta para afundar. Ao olharem para trás, entretanto, tiveram uma ideia.

Pedi testes e desta vez todos conseguiram: usaram a corda metálica para atravessar e chegar até o navio dos homens-peixes. Ao subirem na proa, foram recebidos por alguns marujos que, morrendo de medo daqueles aventureiros que conseguiram matar seu capitão e o imediato, preferiram saltar no mar do que ter o mesmo destino!

A cena final mostrou Gibrin guiando o navio lendário, Garra de Cthulhu, enquanto fugiam dos homens-peixes que nadavam em seu encalço. A lua, ainda alta no céu, iluminava pela última vez a Torre da Pérola Negra, cujo poder se encontrava fraco demais para emergir mais uma vez.


Conclusão

Arrrrrrr! Sempre adoro incluir piratas e tretas marítimas em minhas aventuras, é uma temática que me diverte muito. Os jogadores também pareceram se divertir demais, principalmente pelo extremo senso de urgência e catástrofe que permeiam toda a aventura. A personagem de Nathan, Lucca, brilhou demais na aventura, resolvendo vários problemas com suas habilidades de ladra. Nunca tinha visto a classe ladrão em ação em DCC, devo dizer que me surpreendeu muito, é muito única dentro do sistema.

Devo também me desculpar pelos atrasos nas postagens, meu computador quebrou recentemente e só tenho podido escrever no trabalho – o que imagino que vocês saibam ser bem complicado… Mas ainda tenho muita coisa pra escrever, e mais ainda pra jogar com a Trupe do Pacto. Finalizo deixando uma pergunta a vocês: caso enfrentassem o problema do salão das velas místicas, como tentariam resolver?

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  1. Olá Lucas, que bom que esse seu blog existe, está sendo uma bom passatempo nessa pandemia. Vou ler tudo e comentar quando tiver algo a dizer. valeu

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    1. Saudações, Seph, fico muito contente com o teu comentario! Continue acompanhando, vou sempre buscar postar coisa nova da Trupe!

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